segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Investimentos no Anel Rodoviário


Dilma anuncia recursos para o Anel Rodoviário nesta quarta Trata-se da iberação de recursos para o projeto executivo, passo principal para liberar licitação suspensa desde 2010

Marcelo da Fonseca
Publicação: 05/06/2012 07:15 Atualização: 05/06/2012 07:18

Depois de quase dois anos completamente parada, a licitação que prevê a revitalização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte voltará a andar. Em visita à capital, marcada para amanhã, a presidente Dilma Rousseff (PT) vai anunciar a liberação de recursos para a elaboração do projeto executivo das obras. O processo está na estaca zero desde julho de 2010, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a suspensão da licitação, ao verificar indícios de irregularidades no projeto de engenharia que poderiam causar prejuízos de R$ 300 milhões. O anúncio, marcado para AS 11h30 no Palácio da Liberdade, representa o primeiro passo para que as melhorias no corredor viário mais movimentado da capital saiam do papel.

Com o novo convênio, o trecho que hoje é de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, passará a ser administrado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), vinculado ao governo de Minas, que vai coordenar a licitação e execução das obras. “Está tudo muito bem encaminhado e esse acordo vai permitir que a licitação finalmente seja colocada na rua. O novo projeto executivo vai garantir o bom andamento dessa obra, que queremos iniciar o mais rápido possível”, afirmou o secretário de Estado de Transporte e Obras Públicas, Carlos Melles (DEM).

O anúncio cria a expectativa de que o processo licitatório ganhe mais velocidade, uma vez que o edital para o projeto executivo deve ser lançado ainda no primeiro semestre, e até o fim do ano já devem ser conhecidas as empresas vencedoras da licitação. No ano passado, a presidente Dilma prometeu, durante passagem pela capital, que abriria uma exceção para o Anel da restrição absoluta, feita por ela mesmA, de que nenhuma obra começaria antes da aprovação do projeto executivo.

A revitalização do trecho que sobrepõe três das principais BRs do estado – 381, 040 e 262 – prevê reformas em toda a extensão da via, com alargamento de alguns trechos, a criação de vias marginais, viadutos e passarelas. O projeto elaborado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), publicado em março de 2010 e barrado três meses depois, previa também o reassentamento de 2,6 mil famílias que vivem às margens da rodovia. Depois de reajustados os valores apontados como irregulares pelo tribunal, o orçamento total da obra ficou estimado em R$ 650 milhões e previa início das obras para janeiro deste ano.

COMENTÁRIO:

Que o Anel Rodoviário precisa de investimentos urgentes, isso ninguém tem dúvida. Para isso, nada melhor que um bom ano de eleições, quando o PT tentará a todo custo retomar a Prefeitura de Belo Horizonte. Se não for agora, através de investimentos eleitoreiros, ficará ainda mais difícil.

Postado por Gustavo Versiani

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